
Quem trabalha com educação sabe que cada criança é de um jeito e que a grande maioria das escolas não consegue desenvolver estratégias para atender os alunos nas suas singularidades. Toda a noção de média, avaliação, material pedagógico é feita para atingir o maior número de estudantes. As premissas partem do enquadramento das pessoas em parâmetros. Contudo, e aqueles que não se encaixam na média dos parâmetros?
Um dos maiores desafios para pais de alunos com altas habilidades/superdotação é garantir as adaptações curriculares para os seus filhos. Resumidamente, podemos afirmar que existem 3 estratégias básicas de adaptação curricular:
1) Condensação de conteúdos: Diminuição do número de exercícios ou de conteúdos em prol de um melhor aproveitamento dos interesses do educando.
Por que é importante? Porque as escolas costumam ter um número de exercícios para cada conteúdo. Imagine a tortura para uma criança que já sabe aquela matéria ficar repetindo, repetindo, repetindo. A atenção vai para o espaço, o tédio pega. Uma estratégia é limitar esta repetição. Outra é ofertar material pedagógico nos campos de interesse do aluno.
2) Aceleração: é uma recurso garantido em lei de "pular séries". Nem todas as crianças tem estofo emocional para isto.
3) Enriquecimento escolar: Entendo que este é o recurso mais potente. Garantir a aprendizagem calcada em amplitude e profundidade escolar.
De fato, eu gostaria que todos os alunos tivessem estes direitos respeitados. É triste ver a padronização do ensino aplacando interesses, habilidades, necessidades. Quantos talentos se perdem? Quantos alunos deixam de desenvolver plenamente o seu campo de saber? Não está dando problema, toca adiante! Mas é isto o foco da aprendizagem?
Abaixo coloco um artigo que trata sobre o tema:
http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2013/10129_6982.pdf
Abraço
Luciana